domingo, 26 de abril de 2009

Teorias do seu próprio

São tantas teorias que tento criar, apenas algumas delas possuem fundamento.
Tento não racionalizar...
Mas me descubro examinando-as com tanto cuidado que acabo por imaginar um fundo de realidade em cada uma.
Claro, prefiro acreditar na aplicabilidade de algumas, mas tantas são tão tolas ou mesmo inimagináveis de serem construídas num plano real... Que acabo por me esvairir na minha plena harmonia de ser eu. E quem sou eu? Ah sim, eu tento definir... Mas tal definição é para poucos, não tente descobrir.
Aquelas teorias então... São aplicáveis ainda ao meu ser. Apenas eu. Podes usar alguma se quiseres, mas deves entendê-la no seu todo.
Tudo bem, cada uma é mutável a sua própria essência... No entanto, qual é a graça em desenvolver uma teoria própria, original, aplicável apenas a uma pessoa racional ou mesmo irracional nos sentidos de sentir, ser, existir?
Só posso dizer que nesse momento sou completa.
Planejo meu destino, nem sempre sou bem sucedida.
Sinto o que eu faço, vejo as vozes, leio as pessoas, examino a mim mesma com uma lupa.
E com essa mesma lupa olho a essência da pessoa mais perto de mim.
Assim verbalizo meu gosto de sentir o sabor das palavras, da inocência, da irracionalidade, da ação.
Afinal, para eu me sentir completa, eu preciso de identificação ou contrariedade?
Apenas prefiro sentir, tento sentir sem racionalizar.
Mundo repleto de teorias inimagináveis e imperceptíveis à alma comum.

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