segunda-feira, 5 de abril de 2010

tinha tudo para ser negativo, mas não é (totalmente)

Não vou mais me formar no curso de Letras-UFSM esse ano.

O currículo do curso tem falhas; os professores agem como crianças e não são humanos; alunos se distraem, erram e não têm a oportunidade de conseguir uma segunda chance.
O currículo tem falhas, é incoerente, rígido, maldoso. Os humanos constroem o currículo e o executam sem olhar para os lados e lembrar que alunos de graduação algumas vezes falham, principalmente por serem inexperientes. Esses professores não dão segunda chance, são irredutíveis e inflexíveis. Muitos dizem que o aluno tem mais que aprender a se "ligar".
No curso de Letras-UFSM os alunos se sentem desamparados, sem um guia a fim de orientar sobre suas ações. E quando erram, mesmo que o erro mais tolo e sem ser propositado, não são compreendidos.

Apesar da penalidade que muitos alunos recebem, é possível aprender como são as relações interpessoais e levar para a vida a experiência de que o erro que não é perdoado em situações de poder. Se aprende com o erro, por mais ingênuo que possa ser.

Mas... para pessoas que são realmente batalhadoras, interessadas no curso de Letras e que querem ser bom profissionais durante e após recebimento do diploma, a possibilidade do currículo falho e a desumanidade das relações interpessoais atrapalhar esse aluno é mínima.

Aprender a crescer, a evoluir após os momentos de tristeza me satisfaz. Para que remoer o passado recente? A evolução está na mudança, na perspectiva de ascensão profissional e pessoal independente se qualquer instituição, relação de poder, professor.
Aprender com o erro e procurar não repeti-lo.

Dedico aos meus colegas das Letras-UFSM
Namastê

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